Envelhecer é um processo natural da vida, e a forma como estruturamos nossas cidades e comunidades pode torná-lo mais acolhedor e seguro. Para que os espaços públicos sejam verdadeiramente inclusivos, é essencial considerar as necessidades das pessoas idosas na arquitetura e no urbanismo.
A seguir, destacamos princípios fundamentais para tornar tanto os centros urbanos quanto as áreas rurais mais acessíveis e amigáveis para quem tem mais idade.

Arquitetando Ideias
Ideias sobre arquitetura, design, decoração e interiores com arq. Elenara Stein Leitao
Most recent stories in Arquitetando Ideias
Com o passar dos anos é normal que a gente comece a acumular muitas histórias e memórias. Muitas delas traduzidas em objetos, mobiliário e toda ordem de coisas que fazem nossas casas parecerem uma loja de antiquários. Mas como reorganizar nossos espaços quando nos damos conta que começamos a contar novas histórias?
Ela olhou ao redor. A sala arrumada, as plantas bem cuidadas, a luz suave entrando pela janela. Tudo estava em seu lugar. Tudo, exceto a sensação de pertencimento.
A força de trabalho na construção civil está envelhecendo, e isso não é mais uma previsão – já é realidade. Os dados mostram que cada vez mais trabalhadores, mais velhos, seguem ativos no setor, seja por necessidade financeira, por prazer no trabalho ou pela falta de opções no mercado. Mas será que as empresas estarão preparadas para essa mudança?
Uma das postagens que faz mais sucesso neste blog é na verdade um texto que escrevi em 2016 quase sem intenções de polemizar. Era para ser um texto divertido sobre as agruras (e as delicias) de escolher ser arquiteto. Listei 10 motivos para não fazer Arquitetura. Este texto me surpreendeu bastante principalmente pelos comentários. Muitos deles bastante emocionantes de relatos de vida. Mas será que ele continua atual? Me desafiei a pensar em 10 razões atualizadas para repensar a Arquitetura como profissão. Agora em 2025, quais seriam os desafios contemporâneos da área?
As casas que habitei, e não foram poucas, moram em minha memória. É impossível separar a relação que une pessoas aos ambientes que moram. É como se existisse um fio invisível, mas poderoso, que tece a qualidade de vida. Nossas casas são mais que prédios físicos, elas moldam e são moldadas por quem as ocupa. Esse diálogo constante entre espaço e indivíduo determina conforto, bem-estar e até mesmo saúde física e mental.
A funcionalidade de um lar vai além de sua estética. Um ambiente confortável respeita a ergonomia, garantindo que móveis e disposições espaciais se adaptem às medidas e necessidades do corpo humano. A temperatura agradável, a ventilação adequada, a iluminação bem planejada e o isolamento acústico não são meros detalhes; são elementos essenciais para que a casa funcione como um refúgio, e não como um obstáculo.